terça-feira, 23 de setembro de 2014

Caríssimo(a)s irmãos e irmãs, que a paz de Jesus e o amor de Maria estejam convosco!

Venho aqui para lhes trazer a segunda postagem da série "Mudar o mundo com...", lançada ontem, com a primeira postagem dessaa série falando sobre o perdão.

Inicio esse texto com um trecho da Primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, versículo 1 ao versículo 8:
"1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
2. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.
3. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!
4. A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante.
5. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.
6. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.
7. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8. A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará."
Antes partirmos para a compreensão do post de hoje, vamos exercer, primeiramente, uma catequese. Muitos já ouviram falar das Cartas aos Coríntios, mas poucos sabem o porquê da denominação. Corinto era uma rica cidade comercial, com mais de 500.000 habitantes, na maioria escravos. Nesse porto marítimo encontrava-se gente de todas as raças e religiões à procura de vida fácil e luxuosa, criando um ambiente de imoralidade e ganância. A riqueza escandalosa de uma minoria estava ao lado da miséria de muitos. Paulo, entre os anos 50 e 52, permaneceu aí durante cerca de dezoito meses e fundou uma comunidade cristã formada por pessoas da camada mais modesta da população.

A primeira carta aos Coríntios foi escrita em Éfeso, provavelmente no ano 56. A comunidade já
reproduzia, de certa maneira, o ambiente que se vivia na cidade. Ela também estava dividida: os grupos tinham uma disputa entre si, cada um apoiando-se na autoridade de algum pregador do Evangelho. Por isso, o primeiro objetivo de Paulo na carta é restabelecer a unidade, advertindo que o único chefe é Cristo, e Este não está dividido. A partir daí, Paulo começa a trabalhar pela conversão daquele povo, escrevendo de uma maneira que, ao acolher a palavra, esse povo pudesse parar, refletir, arrepender, converter e mudar. (*Caso não compreendam, podem fazer perguntas nos comentários. Logo responderei, esclarecendo as dúvidas de vocês.)

Voltando agora á nossa postagem, estudando cada versículo, separadamente, vamos ter a mensagem da postagem de hoje. Para começar, vamos trazer cada versículo para a nossa realidade, e assim, entenderemos melhor.

O primeiro versículo nos mostra, de uma maneira "indireta", que de nada adianta exercemos nossa fé se esta não tiver suas obras. Essa confirmação vem pelos versículos posteriores, 2 e 3. Á partir do versículo 4, notamos alguns sinônimos e sentidos para a caridade. Finalizando, no versículo 8, vemos uma grande verdade dita por São Paulo: "A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará".

Irmãos e irmãs, de nada nos vale sair por aí falando, declarando "Eu amo Jesus!", "Jesus é a minha vida!" se não cumprimos o que Ele espera de nós. PALAVRAS CONVENCEM, MAS O EXEMPLO ARRASTA. Jesus nos deixa vários ensinamentos, nos pede para que testemunhemos nossa fé por nossas obras. Na última postagem eu falei do perdão, que é umas das obras da fé, hoje venho abordar a caridade, que por sinal, é uma das maiores, senão a maior obra de fé.

A caridade é um lindo ato de doação, de entrega. Quantas vezes não nos doamos por medo, insegurança ou até mesmo pra não sairmos do nosso comodismo? Quantas vezes deixamos de dar esmolas a quem mendigava, de dar um prato de comida a quem tinha fome, de confortar um coração, com palavras, quando este se encontrava sem esperança?

Irmãos, vivemos em um mundo de disputas, onde é cada um por si e Deus por todos! Imaginem sem essa disputa desse lugar á cooperação mútua; imaginem se todos se ajudassem, por amor... A caridade é também uma prova de amor á Deus e ao próximo. Por isso, deixo para vocês a minha certeza: se a caridade fosse colocada em prática, TODOS OS DIAS, EM TODAS AS OCASIÕES, o mundo poderia ser outro. Não um mundo totalmente bom, mas um mundo um pouco melhor, como menos guerras, com mais amor.

Ser caridoso é doar-se em favor do seu irmão, da sua irmã... É dar um abraço quando se está carente; é dar uma palavra de conforto quando se está inquieto(a); é caminhar com ele(a); é incentivá-lo(a)... São muitas coisas que a caridade nos permite, por isso, para terminar, deixo para vocês um pedido: olhem ao redor de cada um de vocês. Veja onde você pode exercer sua caridade, veja onde precisam de você! Não tenha medo, doe-se... Jesus caminha com cada um de nós! Ele espera que possamos ter compaixão dos nossos irmãos e irmãs, assim como Ele teve...

Por isso meu irmão, minha irmã, não tenha medo de dar a sua contribuição para mudar o mundo. Como disse na última postagem, parar mudar o mundo começamos mudando nós mesmos. Arrisque, pratique a caridade, exerça a sua fé! Eu ficarei feliz e mais ainda, o nosso Senhor que está nos céus!

Que Deus abençoe a cada um de vocês e que Maria o(a)s guarde...
Até a próxima postagem da série "Mudar o mundo com..."!

Helder Vieira (Edinho V.)

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